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Colágeno e Óleo de Coco, por Nutricionista Carolina Viola - Mães Que Oram Contato  do whatsapp Mães que oram

Colágeno e Óleo de Coco, por Nutricionista Carolina Viola


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O colágeno tem funções muito importantes no organismo. Suas fibras agem como uma espécie
de “cola”, auxiliando na coesão de tecidos e órgãos em geral. Já para pele, ossos, cartilagens,
tendões e ligamentos, o colágeno fornece hidratação, resistência, elasticidade e flexibilidade.

O QUE É COLÁGENO?

O colágeno é uma proteína abundante no nosso corpo. É uma estrutura tridimensional formada
por múltiplas triplas hélices. Essas triplas hélices são compostas de várias sequências de três
aminoácidos. Com as matérias-primas necessárias, o colágeno é sintetizado naturalmente pelo
organismo. Para isso, além dos aminoácidos, é preciso vitamina C, vitamina A, zinco e cobre,
entre outros nutrientes.

QUAIS SÃO OS DIFERENTES TIPOS DE COLÁGENO?

A família do colágeno representa cerca de 35% do total de proteínas em nosso corpo. Na pele,
essas proteínas são formadas principalmente por colágeno tipo I (85%) e III (15%). Porém, há
28 tipos de colágeno. Confira abaixo os quatro tipos mais conhecidos.

Colágeno tipo I
É o mais abundante e é encontrado na pele, tendões, ossos e dentes. Apresenta-se sob a forma
de fibras grossas, sendo o mais resistente a tensões.

Colágeno tipo II
É encontrado nas cartilagens. Associa-se a outras células da matriz extracelular, ligando-se
fortemente à água, por exemplo. Ele funciona como uma esponja, cedendo água quando
pressionado e voltando à forma primitiva quando a pressão cessa. Funciona como uma espécie
de mola, que permite ao joelho, por exemplo, aguentar o peso do corpo.

Colágeno tipo III
É comumente encontrado nas artérias, no músculo dos intestinos e do útero e em órgãos como
o fígado, o baço e os rins. As fibras deste tipo de colágeno apresentam certa elasticidade, e por
isto são sempre encontradas em órgãos de forma variável.

Colágeno tipo IV
É formado por moléculas de colágeno que não se associam em fibrilas. Elas se prendem umas
nas outras pelas extremidades e formam uma rede semelhante a uma tela de arame. Ao se
associar a moléculas não fibrosas da matriz extracelular, formam uma membrana que age como
um filtro.

ONDE O COLÁGENO É ENCONTRADO NA ALIMENTAÇÃO?
O colágeno é encontrado nos tecidos conjuntivos dos alimentos de origem animal. Por
exemplo, é encontrado em grandes quantidades na pele bovina, suína, de frango e de peixes, e
também no caldo de ossos feito a partir desses animais.
Outros alimentos de origem animal que são ricos em proteína com aminoácidos que formam
o colágeno são clara de ovos e derivados do leite de vaca. Durante a digestão, estas proteínas
são decompostas, e seus componentes (aminoácidos, vitaminas e minerais) são absorvidos
pelo nosso organismo. A partir desses ingredientes, o organismo produz o tipo de colágeno de
que está precisando.

Colágeno vegano existe?
O colágeno in natura é uma proteína exclusivamente de fonte animal, por isso a dúvida
se colágeno vegano existe. Mas os vegetais também são fontes dos aminoácidos necessários
para que a produção do colágeno dentro do organismo aconteça. Podemos citar como
boas fontes: ervilha, feijão, lentilha e as nozes, por exemplo. Além dos aminoácidos, existem
vitaminas e minerais que participam da produção de colágeno dentro do nosso corpo, como as
vitaminas C, A, E, a biotina e os minerais cobre e zinco.
A laranja e a acerola são fontes famosas de vitamina C, enquanto a manga pode fornecer
vitamina A. O abacate contém vitamina E, e as amêndoas fornecem biotina. Boas fontes de
minerais são a castanha-de-caju (zinco) e o espinafre (cobre).

SUPLEMENTAÇÃO COM COLÁGENO FUNCIONA?
Você já deve ter percebido que alguns suplementos trazem a descrição de colágeno
hidrolisado na embalagem, assim como peptídeos de colágeno na composição, e até mesmo
precursores de colágeno. Saber a diferença desses conceitos é importante para responder o
questionamento se colágeno funciona. Acompanhe.
Suplemento de colágeno hidrolisado
Historicamente, sempre houve dificuldade em suplementar o colágeno por via oral. Pesquisas
mostravam que a efetiva absorção desta proteína era mínima, não ajudando a repor a
substância na pele. Mas a suplementação também vem evoluindo. Com o processo de hidrólise
– quebra do colágeno – em cadeias menores, conseguiu-se uma melhoria na absorção, e o
colágeno hidrolisado apresentou resultados, mas ainda abaixo do esperado.

Peptídeos de colágeno
Posteriormente, descobriu-se que a adição controlada de enzimas era capaz de quebrar
as cadeias do colágeno já hidrolisado em partículas ainda menores, chamadas peptídeos,
facilitando ainda mais sua absorção pelo organismo. Esta melhoria foi percebida em pesquisas,
que apontam mais de 90% de absorção dos peptídeos de colágeno no período de 6 horas após
a ingestão, o que possibilita, para o nosso corpo, a disponibilidade dos aminoácidos.
Suplemento com os precursores do colágeno
Os precursores de colágeno surgiram principalmente para atender a necessidade do público
vegano pela suplementação. Com produtos formulados com aminoácidos, vitaminas e minerais,
o corpo tem as matérias-primas necessárias para criar o colágeno naturalmente de que
necessita. Mais uma alternativa para estimular a produção da proteína no corpo.
Além disso, um suplemento pró-colágeno pode conter outros ingredientes importantes para
a saúde dos tecidos. Entre eles, estão o ácido hialurônico (sustentação, preenchimento e
hidratação), os carotenoides (antioxidante, anti-inflamatório e estimulante da produção de
melanina), o chá-verde (antioxidante) e o ácido ortosilícico (formação estrutural da pele).

POR QUE SUPLEMENTAR?
Se o nosso corpo é capaz de produzir colágeno naturalmente, por que devemos suplementar
com a proteína de origem animal ou com seus precursores e cofatores? Essa necessidade se
dá por alguns motivos específicos. Confira alguns deles:
Benefícios do colágeno tipo I para a pele
A síntese de colágeno varia durante os diferentes estágios da vida, e a proporção entre os
tipos na pele também muda conforme a idade. A pele jovem é composta, em média, de 80%
tipo I e 15% tipo III. Com o passar dos anos, a capacidade de reabastecer colágeno diminui
naturalmente cerca de 1,5% ao ano, e as fibras tornam-se mais espessas e curtas, resultando
em perda de tipo I e desequilíbrio na proporção entre os tipos.
A densidade do colágeno e da elastina na derme também diminui. Portanto, a estrutura e
elasticidade da pele tornam-se mais finas e rígidas. Além disso, ocorre a perda de ácido
hialurônico, que resulta em diminuição da umidade e flexibilidade da pele. Todas essas
alterações reduzem a firmeza da pele e desalinham os contornos faciais, o que resulta em linhas
de expressão e sulcos agravados pela força da gravidade.
Outro fator é a redução no poder do sistema antioxidante do organismo com o passar
dos anos. Isso leva ao acúmulo de compostos oxidantes dentro de nossas células. Estes
compostos são os famosos radicais livres. Eles são capazes de quebrar as proteínas de
colágeno, alterar o ciclo de renovação da pele, danificar o DNA e promover a liberação de
citocinas inflamatórias – os principais gatilhos na geração de alterações inflamatórias da pele.
Assim, é possível identificar que os principais benefícios para a pele são:

  • auxilia a manter a estrutura e elasticidade;
  • colabora com a firmeza;
  • ajuda a evitar o desalinhamento do contorno facial;
  • diminui o aparecimento de linhas de expressão e rugas

 Benefícios do colágeno tipo II para as articulações:

A cartilagem presente na extremidade dos ossos é constituída por, aproximadamente, 60%
de colágeno tipo II. Por razões multifatoriais, como inflamação crônica, fraqueza muscular,
envelhecimento natural, exercícios de impacto, sobrepeso ou obesidade, as articulações se
desgastam. Este desgaste, conhecido como artrose, pode gerar um processo de inflamação
e dor. Hoje, estima-se que cerca da metade da população com mais de 50 anos seja acometida
por essa degeneração.
Estudos mostram que a suplementação com colágeno tipo II pode reduzir a secreção de
enzimas que atacam as cartilagens, melhorando o quadro inflamatório. A função terapêutica
mais conhecida da suplementação com colágeno tipo II é o alívio nos sintomas de dor, porém
pesquisas também apontam para um potencial aumento da densidade óssea e um efeito
protetor da cartilagem articular.

Desta forma, podem ser citados como principais benefícios:

  • atuação na melhoria de inflamações nas cartilagens;
  • alívio de dores de problemas nas articulações;
  • colaboração com o aumento da densidade óssea;
  • ajuda na proteção da cartilagem articular.

COMO ESCOLHER UM SUPLEMENTO COM COLÁGENO?
Para acertar na escolha entre os tipos de colágeno, você pode selecionar conforme o benefício
que pretende atingir. Veja alguns exemplos:

Para pele, unha e cabelo
Prefira suplementos que trazem peptídeos de colágeno hidrolisado. Como vimos acima, os
peptídeos possuem tamanho bem menor, o que torna sua absorção superior. Um benefício
maior pode ser obtido com um suplemento que também contenha vitaminas e ingredientes que
complementam a sua ação.

Para articulações
O ideal é que estes suplementos contenham colágenos dos tipos I e II. Isso porque os estudos
mostram que, enquanto o tipo II atua para reduzir a inflamação das articulações e diminuir a
secreção de enzimas que atacam as cartilagens, o tipo I estimula a reconstituição da cartilagem
desgastada.

Com os precursores de colágeno
Um bom suplemento pró-colágeno precisa fornecer os aminoácidos precursores do colágeno
com os cofatores (vitaminas e minerais) necessários para que a produção endógena de
colágeno aconteça. Por isso, observe quais são os aminoácidos da fórmula e se estão
presentes os cofatores para esta síntese.

MELHOR HORÁRIO PARA SUPLEMENTAR
Os colágenos devem ser consumidos longe de outras refeições, diluídos em água ou suco de
frutas cítricas. Frutas cítricas são ricas em vitamina C, o que ajuda na absorção.
Por isso, recomenda-se a ingestão logo pela manhã em jejum, ou à noite, antes de dormir.
Estudos indicam que a produção interna pode ser impulsionada pela presença de GH (hormônio
do crescimento) na corrente sanguínea, e no período noturno é quando nosso corpo produz o
GH em maior quantidade.

por Carolina Viola – Nutricionista

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