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Meus filhos escorregaram de minhas mãos... - Mães Que Oram Contato  do whatsapp Mães que oram

Meus filhos escorregaram de minhas mãos…


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Um garotinho na praia sem vida… O pequeno, que tinha apenas 3 anos, conseguiu chamar a atenção para a guerra que se passa na Síria e o drama de quem luta para tentar uma vida melhor. Mas neste texto o pastor Marcelo Gualberto, diretor da MPC (Mocidade Para Cristo) e pai de três filhas, aborda o assunto de uma forma diferente e muito interessante. Vale a leitura e a reflexão.

“Meus filhos escorregaram de minhas mãos”. (Marcos 6.50.)

Quando um barco lotado de refugiados, a 500 metros da praia, começou a afundar, Abdullah Kurdi tentou salvar a sua família mas, segundo as suas próprias palavras, “meus filhos escorregaram de minhas mãos”. Posso imaginar, com o coração de pai e de avô, o desespero de Abdullah. Mais tarde, o corpo de um dos seus filhos, o pequeno Aylan Kurdi, de apenas três anos, foi achado morto na praia. Uma foto que chocou o mundo.

E foi pensando nisso que entendi: estamos todos no mesmo barco de Abdullah Kurdi. Um barco açoitado por ondas bravias e ventos impetuosos, lotados de pais desesperados, tentando salvar seus filhos das drogas, da gravidez na adolescência, do alcoolismo, da mentira, da violência urbana, das más companhias e da perdição eterna.

Olhamos para a foto de Aylan, morto na praia, e nos emocionamos ao pensarmos na hipótese de, se no lugar dele, estivesse um filho, neto ou sobrinho. A dor é tão grande que nos esquecemos que, pior, incomparavelmente pior, é a morte eterna. Nossos filhos não podem escorregar das nossas mãos. “Não geramos filhos para povoar o inferno”. Eles foram entregues a nós pelo Senhor e nós iremos entregá-los de volta ao Pai (Nosso).

Quando os filhos começam a escorregar das nossas mãos?

1) Quando não oramos por eles e com eles.

2) Quando nossas atitudes negam as nossas palavras.

3) Quando permitimos que eles desobedeçam a Deus, de forma sistemática, dentro das nossas casas.

4) Quando não colocamos limites para suas ações e palavras.

5) Quando confundimos fidelidade com cumplicidade.

6) Quando existem tios demais e pais de menos.

7) Quando terceirizamos para a igreja o ensino bíblico.

8) Quando não temos tempo para ouvi-los.

9) Quando qualquer desculpa é aceita para que eles se ausentem da igreja.

10) Quando ensinamos nossos filhos a decidirem por dinheiro.

Onde estava Deus quando Aylan caiu no mar? Ele está onde sempre esteve. Antes mesmo do soldado carregar seu corpo frio na praia turca, o Senhor já o havia levado no colo para casa.

Onde está Deus agora, quando o barco da nossa casa está açoitado por ventos e ondas tão ameaçadoras, e nossos filhos estão escorregando das nossas mãos, prestes a caírem no mar? Ele está onde sempre esteve, pronto para vir ao nosso encontro, andando por cima das ondas, enfrentando ventos impetuosos e dizendo : “… não tenham medo, coragem … sou Eu … ” (Marcos 6.50.)

Pr. Marcelo Gualberto