Por: Juliana Barros
A escolha do nome, a decoração do quartinho, a preparação do enxoval… São tantas coisas que acontecem desde o momento em que nos descobrimos grávidas, não é verdade? As semanas vão passando e de repente nos damos conta de que a hora do nascimento vai se aproximando. Não aguentamos de tanta ansiedade para ver o rostinho do nosso bebê! Aquele momento tão esperado está chegando!!!
É ai que nos damos conta de que, junto com o nascimento, está chegando também a hora do parto! Como será que vai acontecer? Será que tudo que eu planejar vai dar certo? Qual a melhor forma do meu filho vir ao mundo? Buscamos nos informar, ouvimos tantos casos e são tantas pessoas falando em nossos ouvidos que ficamos, além de receosas, completamente inseguras sobre qual a melhor decisão a tomar!
Sou mãe de dois lindos meninos. Samuel, hoje com quase 4 anos, e Isaque, com 1 aninho. Samuel nasceu de cesariana, ao qual não queria, mas acabou sendo necessária, e Isaque, de parto natural, na banheira de uma suíte de parto. Passei por muitas coisas em tudo o que diz respeito a esse universo e hoje, depois de vivenciar tantas coisas, consigo ter uma visão um pouco mais clara sobre esses assuntos. Toda mulher deve ter o direito de escolher a maneira como quer ganhar o seu bebê. E, nenhuma mulher é mais mãe ou menos mãe pelo tipo de parto que teve.
Considero importante que nessa hora, encontremos um bom equilíbrio entre a razão e a emoção. Por exemplo, uma pergunta que eu me fazia muito quando estava grávida era: “Se eu fosse um bebê e estivesse por 9 meses quentinho, no escuro e o tempo todo com a minha mãe, qual seria a melhor forma para nascer? Qual seria a forma, digamos, mais agradável de vir ao mundo?”; “De todos os partos, qual é aquele que, para o bebê, trará mais vantagens?”. Dentro desses questionamentos, “como me sentiria mais confortável e segura, como mulher, ao dar à luz?”.
Um versículo que chama muita a minha atenção na Bíblia, está em João 16.21 que diz o seguinte: “A mulher que está dando à luz sofre dores e tem medo, porque chegou a sua hora; mas, quando o bebê nasce, ela já não mais se lembra da angústia, por causa da alegria de ter vindo ao mundo seu filho”.
A chegada de um filho é, também, um momento de renascimento para a mulher que, ao se tornar mãe, passa por uma fase de redescobertas e mudanças intensas. Empodere-se como mulher, exija seus direitos e faça o que estiver ao seu alcance para que este momento tão especial seja também ‘seu’ momento.
É super importante ler e se informar a respeito dos tipos de parto, mas também acho de igual importância, saber filtrar o que é informação, o que é ‘fantasia’ e o que é ‘terrorismo’ e medo do desconhecido! Por que eu digo isso? Porque cansei de ouvir “casos e causos” que ao invés de ajudar, acabam trazendo medo e terror. Sabe aquele caso da amiga da prima da sua vizinha? Pois é…
E, cheguei a conclusão que, depois de nos informarmos devidamente, devemos parar TUDO (até de ler e de ouvir) e olhar um pouco para dentro de nós mesmas. Aquietar nosso coração e orar a Deus. Buscar nEle o entendimento e a sabedoria para que, baseado também naquilo que já está em nosso coração, venhamos decidir e planejar.
A Bíblia diz em Provérbios 16.1 que “O coração do homem pode fazer planos, mas que a resposta certa vem do Senhor”. Dessa forma, entendo que cabe a nós não apenas planejar, mas também descansar e entregar ao nosso Deus TODOS os nossos anseios, pois CERTAMENTE Ele cuidará de nós e escreverá, com Suas próprias mãos, a história de nossas vidas, e isso inclui essa linda fase de nos tornarmos mães em todos os seus detalhes!!!
Curta esse momento, busque informações sensatas e descanse nos braços dAquele que te criou e te concedeu o privilégio de gerar.
Ele fez.
Ele capacita.
Ele direciona.
Ele fortalece.
Ele jamais te abandonará… E, pode ter certeza, estará ali o tempo todo pertinho e sorrirá junto com você pela chegada do bebê!
Acredite, você pode!
